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Boto é encontrado morto boiando em praia de Vitória

Remadores que encontram o animal acreditam que ele ficou preso a uma rede de pesca, que estava na área de proteção ambiental da Baía das Tartarugas

FOTO: Reprodução/ Instagram/ Projeto Pegada

Um boto foi encontrado morto, na manhã deste domingo (06), boiando em uma área de proteção ambiental da baía de Vitória. Remadores de uma canoa havaiana aproveitavam a manhã ensolarada quando viram o animal. Eles acreditam que a rede estava dentro da área de proteção Baía das Tartarugas.

A coordenadora de comunicação do projeto Pegada, Fabiana Franco, disse à TV Vitória/Record TV que as redes de espera são colocadas frequentemente, de forma ilegal, nesta área de proteção.

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O animal foi resgatado pela equipe que fazia canoagem e levado para a areia. Além do grupo de canoagem, uma equipe de surf e outros integrantes do projeto Pegada também ajudaram no resgate.

Fabiana destacou que a equipe está acostumada com o mar e conseguiria fazer o procedimento de forma correta. Ela ressaltou ser preciso cuidado para que os banhistas não tentem fazer o resgate de animais em casos como esses, pois podem acabar presos na rede.

O animal morto foi encaminhado para o CTA Meio Ambiente, que faz o serviço de monitoramento, resgate e atendimento veterinário relacionado a fauna marinha.

A Secretaria de Meio Ambiente de Vitória (Semmam) informou que está avaliando as condições e a causa da morte do animal para se pronunciar sobre o caso.

A Semmam informa ainda que as ações embarcadas e a fiscalização sobre ligações de esgoto e o monitoramento da qualidade da água são feitas rotineiramente para coibir atividades degradadoras ao meio ambiente.

Para proteger a fauna marinha, a lei 9077/2017 proíbe a pesca utilizando qualquer tipo de redes na capital, como de emalhe, de espera, de cerco ou de arrasto.

Quem for flagrado pescando com qualquer categoria de rede na Baía do Espírito Santo e nos canais de Vitória e Camburi terá todo o material apreendido, pagará multas, que podem variar de R$ 700,00 a R$ 100 mil, e, ainda, responderá a processo por crime ambiental.

A população pode contribuir com as ações de fiscalização encaminhando denúncias pelo 156.

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