Trânsito no Centro de Vitória é liberado após uma hora de bloqueio devido a protesto

Após um protesto dos professores estaduais e municipais de Vitória e Cariacica, no início da tarde desta quinta-feira (15), o trânsito na Avenida Jerônimo Monteiro, em frente ao Palácio Anchieta, que estava bloqueado foi liberado pelos manifestantes, por volta das 15 horas.

De acordo com a Central de Videomonitoramento da prefeitura de Vitória, os manifestantes haviam liberado o trânsito e se disperçado. Não se descata, porém, um novo bloqueio à tarde, já que grande parte dos manifestantes que liberaram o trânsito permaneciam no local.

A Central de Videomonitoramento informou, porém, que o trânsito flui com lentidão nos dois sentidos. Cerca de 1 mil pessoas se concentraram no Palácio Anchieta, por volta das 13 horas e bloquearam o trânsito nos dois sentidos.

O protesto é dos professores da rede municipal de Cariacica e Vitória, além dos professores estaduais, que também estão em greve. Técnicos administrativos da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) também participaram do ato.

Trânsito parado e pontos lotados

Com o trânsito bloqueado desde o início da tarde desta quinta-feira (15) e com sol forte, os pontos de ônibus do Centro de Vitória ficaram lotados. Alguns usuários dos transporte coletivo da Capital e da Região Metropolitana preferiram seguir caminho a pé. Relatos dão conta de que o trânsito ficou parado há tanto tempo que alguns motoristas chegaram a sair do coletivo e aguardar o trânsito fuir do lado de fora dos ônibus.

Não há informações sobre a dimensão do trânsito, já que não há câmeras de videomonitoramento da prefeitura da Capital, mas segundo leitores do jornal online Folha Vitória, no sentido Vila Velha ao Centro, o trânsito havia chegado à rodoviária, por volta das 14h30.

Assembleia define continuidade da greve

Após assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (15), os professores estaduais em greve decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A categoria afirma que as propostas apresentadas pelo governo foram evasivas. "As propostas do governo foram muito evasivas. O sindicato não aceita o modo como o governo está lidando com a greve", diz o diretor do Sindiupes, Gean Carlos Nunes.