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Morta nos EUA: agente detalha rastreio de celulares de capixabas réus e da vítima

O celular da vítima e dos dois réus capixabas, segundo o policial, teve movimentação até 03 de fevereiro de 2020, quatro dias após início da investigação

Isabella Arruda , Gabriel Barros

Redação Folha Vitória
Foto: Iures Wagmaker/Folha Vitória

O segundo agente norte-americano que participou das investigações e uma das testemunhas do julgamento dos acusados de matar a mineira Ana Paula Feitosa estrangulada com um fio de ventilador foi ouvido no inicio da tarde desta quarta-feira (10). 

Thiago Philipe Souza Bragança e Wenderson Júnior da Silva estão sendo julgados em júri popular no Fórum Criminal de Vitória nesta quinta-feira (10). A previsão é que a sentença saía ainda nesta quinta. 

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Durante o depoimento, o agente — que não será identificado devido um acordo da Justiça Brasileira com o Consulado dos EUA — contou que o carro da vítima foi abandonado em Oklahoma, no centro-oeste dos Estados Unidos. 

Os celulares foram rastreados na divisa com o México, para onde os suspeitos teriam fugido antes de voltarem ao Brasil. Segundo o agente, o celular teria sido utilizado até 03 de fevereiro, quatro dias após o inicio das investigações. 

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Na tarde do dia do crime, há registros dos três celulares no local da casa onde a vítima e os suspeitos moravam. Os registros, segundo o agente, mostram que os telefones mudaram de local, para o norte, até a área de um resort. Foi neste local que os acusados teriam abandonado o corpo de Ana Paula.

Na madrugada de 31 de janeiro, os celulares se moveram e seguiram em direção a Califórnia. Ainda de acordo com o agente, há registro de três chamadas no celular de Ana. Uma recebida e outras duas realizadas. 

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Na manhã de 01 de fevereiro, os telefones se moveram para Oklahoma City. No dia seguinte, houve registros em Dallas e Houston. No fim da noite do dia 02, foram feitos registros em Laredo, na divisa com o México.

De acordo com as investigações, após cometer o assassinato nos Estados Unidos, os réus seguiram para o México antes de voltarem ao Brasil. Eles foram presos em Cariacica, no Espírito Santo, e, por isso, não julgados no Estado.


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