Polícia

Detentos em Linhares deixam bateria de tornozeleira acabar e fogem

Elizeu dos Santos Lima e Robério Vaz Bragança foram presos por violência doméstica. Eles estavam em liberdade condicionada, por determinação da Justiça

Acusados deixaram a bateria da tornozeleira acabar e conseguiram ficar livres do monitoramento da Justiça Foto: Divulgação

Dois presos que estavam em liberdade condicionada e utilizavam tornozeleiras eletrônicas em Linhares, no norte do Estado, conseguiram fugir do monitoramento da Justiça. Os detentos respondem por violência doméstica, conforme a Lei Maria da Penha, e deixaram a bateria do dispositivo acabar para conseguir fugir.

Segundo a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), Elizeu dos Santos Lima foi liberado do Centro de Detenção Provisória (CDP) da Serra, em 20 de março, por determinação da Justiça. Na madrugada de quinta-feira, ele deixou a bateria do equipamento acabar. 

Após tentar contato com o preso, sem sucesso, a central de monitoramento da Sejus acionou o Ciodes. Como a decisão da Justiça prevê prisão imediata em caso de descumprimento das regras, Elizeu é considerado foragido e está sendo procurado pela polícia.

Já Robério Vaz Bragança foi liberado do CDP de Colatina em 10 de abril. Ainda de acordo com a Sejus, ele não respeitou o horário de recolhimento à sua residência e também deixou a bateria do equipamento acabar. Como a decisão da Justiça não prevê prisão imediata em caso de descumprimento das regras, o fato será comunicado ao juiz que determinou o uso do equipamento, que avaliará a necessidade de uma nova prisão.

Cariacica

Outro detento que utiliza tornozeleira eletrônica também desrespeitou a determinação da Justiça, ultrapassou o limite permitido e se envolveu em uma tentativa de assalto a um policial militar, na noite de quinta-feira (23), em Cariacica. Izaías Barnabé Júnior, de 19 anos, atirou contra o soldado, mas acabou sendo baleado e levado para o hospital. Um comparsa dele morreu e o outro conseguiu fugir.

Segundo o secretário estadual de Justiça, Eugênio Ricas, a Sejus ainda tentou entrar em contato por telefone com Izaías, que não atendeu às ligações. Ricas disse ainda que o detento é considerado de baixa periculosidade e garantiu que não houve falha por parte do sistema.

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