Polícia

Família de capixaba que morreu após violência doméstica vai pedir guarda do filho

A aposentada não resistiu após sofrer violência doméstica e ficar em cárcere privado. O corpo da mulher foi velado na casa da família e seguiu para Itaguaçu

Alfrelinda deixou um filho de 13 anos Foto: TV Vitória

A família da aposentada Alfrelinda Maria Montibeller, de 55 anos, que morreu após sofrer violência doméstica por quase 20 anos, vai pedir a guarda permanente do filho dela. A mulher estava em cárcere privado quando foi resgatada e levada ao hospital. Lá ela sofreu duas paradas cardíacas, após uma cirurgia para corrigir fraturas nas duas pernas, que aconteceu na última segunda-feira (27), e não resistiu. 

O ferimento, segundo a polícia, foi provocado pelo companheiro dela, o embalador Gilberto César Rosa, de 55 anos, que está preso. A aposentada era agredida pelo companheiro por quase 20 anos, mas sofria calada.

“A gente fica se perguntando porque isso veio acontecer e por que ninguém tomou uma decisão, uma providência antes para que isso não tivesse acontecido”, disse um amigo da vítima.

O corpo da mulher foi velado durante toda noite de segunda-feira, na casa da família, no bairro Alvorada, em Vila Velha. De lá seguiu para Itaguaçu, no interior do Estado, onde familiares aguardam para fazer o sepultamento.

Alfrelinda deixou um filho de 13 anos e a família, que já tem a guarda provisória do menor, agora quer que o adolescente fique de vez com eles. Eles também pedem justiça. “Essa responsabilidade é nossa e vamos arcar, vamos lutar para ficar um pedaço dela com a gente, que é o filho. Minha irmã sofreu 20 anos, então o mínimo que a gente quer é que seja feita a justiça. A gente precisa dessa justiça”, destacou o irmão da aposentada, João Pedro Montibeller.

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