Polícia

Sequestrador se entrega e é preso após manter refém por sete horas com explosivos

De acordo com a polícia, a quantidade de explosivos que o funcionário do Hotel Saint Peter tem no colete é suficiente para destruir parte do prédio e abalar a estrutura do edifício

Foram mais de sete horas de negociação do sequestrados com a polícia Foto: José Cruz/Agência Brasil

Após mais de sete horas de cárcere em um dos maiores hotéis de Brasília, nesta segunda-feira (29), o homem que carregava artefatos explosivos se rendeu e foi preso. Não houve registro de feridos e o caso envolveu o Esquadrão Antibombas, Polícias Militar e Civil, além do Corpo de Bombeiros. As informações são do portal R7.

De acordo com a polícia, a quantidade de  explosivos que o funcionário do Hotel Saint Peter tem no colete é suficiente para destruir parte do prédio e abalar a estrutura do edifício.

As informações são do delegado Paulo Henrique Alves de Almeida, da Divisão de Comunicação da Polícia Civil do Distrito Federal (Divicom), em entrevista para o portal R7. "Caso exploda pode haver uma tragédia grande, porque vai afetar a estrutura do prédio", disse o delegado.

O mensageiro do hotel é mantido refém no 13º andar do edifício, que fica na região central de Brasília. Ele foi rendido por um hóspede, identificado como Jac Souza, que anunciou um ato terrorista, reivindicando uma pauta política que inclui a extradição de Cesare Battisti, a saída da presidente Dilma Rousseff e a aplicação da Lei da Ficha Limpa.

"A chance de ser explosivo é de quase 100%. Só será 100% quando for feita a perícia. Ele nos deu um prazo, que está se aproximando", afirmou o delegado ao R7.

Pânico na Capital Federal

O cárcere durou mais de sete horas Foto: Reprodução/R7

Após o início do cárcere, funcionários do hotel ligaram para os outros apartamentos e pediram que os hóspedes deixassem o local, como contou uma hóspede do Hotel Saint Peter, onde aconteceu o crime.

Ainda segundo a polícia, o suspeito teria colocado um colete de explosivos no refém. O esquadrão antibombas esteve no local. Segundo testemunhas e imagens dos repórteres do R7, a vítima e o suspeito apareciam na janela no 13º andar do hotel.

A hóspede Patrícia Gonçalves contou que foi colocado no elevador pela polícia, que estava no andar onde ela estava. "Sai escoltada, só com a roupa do corpo. Eu estava no 12º andar, escutei o barulho, saí do quarto e vi a polícia e eles disseram "vem, vem, vem". Mas foram muito calmos, não gritaram. Dai me botaram no elevador, perguntaram se tinha mais alguém no quarto e mandaram eu apertar o térreo", disse.

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