Polícia

Chacina em Linhares completa um mês e criança continua desaparecida

Três pessoas foram assassinadas e tiveram os corpos queimados na região de Córrego São João. Mirela Telek Costa, de 3 anos, filha de uma das vítimas, desapareceu após o crime

A criança desapareceu após a chacina e a polícia ainda não sabe do seu paradeiro Foto: Divulgação/PC

A chacina no interior de Linhares, no norte do Estado, na qual três pessoas foram assassinadas e tiveram os corpos queimados, completou um mês neste domingo (11) e a menina Mirela Telek Costa, de 3 anos, continua desaparecida. Ela é filha da lavradora Francieli Telek, de 20 anos, uma das vítimas da chacina e não foi mais vista após o crime. Além de Francieli, foram mortos o irmão, Flávio Telek, de 22 anos, e o companheiro dela, Elielson de Souza, conhecido como Léo.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Fabrício Lucindo, a hipótese de Mirela ter morrido no local da chacina foi praticamente descartada, já que nenhum vestígio da criança foi encontrado.

"Fizemos uma varredura naquela região com cães farejadores do Corpo de Bombeiros e não encontramos nenhum indício de que o corpo dela tenha sido queimado ou enterrado no local", disse o delegado.

Ainda segundo Fabrício Lucindo, as buscas continuam com base em informações que a polícia vem recebendo sobre o possível paradeiro da menina. "Chegaram algumas denúncias via 181 e sempre vamos ao local indicado para checar essas informações, mas até agora nenhuma pista foi encontrada".

Sobre a identificação e localização dos suspeitos, o delegado limitou-se a dizer que as investigações estão sob sigilo.

O crime

A chacina aconteceu na região de Córrego São João, distrito de São Rafael, interior de Linhares, no dia 11 de dezembro. Três pessoas foram encontradas carbonizadas. 

Um dos corpos foi encontrado no quintal da residência, próximo a um fogão a lenha. Os outros dois estavam há cerca de um 1,5 km do local, numa plantação de eucalipto; em volta, havia vestígios de sangue. 

Segundo informações de parentes, moravam na chácara os irmãos Francieli Telek, de 20 anos, que estava grávida, e Flávio Telek, de 22 anos. O terceiro corpo era do companheiro da jovem, Elielson de Souza, o Léo. A filha de Francieli, Mirela Telek Costa, de 3 anos, desapareceu após a chacina. A polícia suspeita que o crime tenha relação com o tráfico de drogas.

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