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Aeronáutica começa a investigar queda de avião em Guarapari nesta quinta-feira

Uma pessoa morreu e outra ficou gravemente ferida no acidente, ocorrido na tarde desta quarta-feira. Local da queda está totalmente isolado para a perícia

Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Militares da Aeronáutica estarão, na manhã desta quinta-feira (20), no local onde um avião monomotor caiu, na tarde desta quarta-feira (19), no bairro Aeroporto, em Guarapari, para dar início às investigações do acidente.

O passageiro do avião, Fabiano Luiz Gonçalves, morreu na hora. Já o piloto da aeronave, Luciano Ferreira de Souza, ficou com 80% do corpo queimado e está internado, em estado grave, no Hospital Jayme dos Santos Nevez, na Serra.

O caso, por se tratar de acidente aéreo, será investigado pelo Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), órgão ligado à Aeronáutica.

De acordo com o tenente-coronel Carlos Wagner Borges, do Corpo de Bombeiros, somente após a perícia da Aeronáutica, o galpão onde o avião caiu será liberado. Enquanto isso, ele permanecerá isolado.

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Além disso, peritos da Polícia Civil também estiveram no local, nesta quarta-feira, porém para realizar a perícia do incêndio provocado pela queda do avião. A Polícia Civil também fez uma filmagem aérea do local, já que houve a destruição do galpão de uma loja de material de construção.

"É necessário porque houve a destruição do depósito, da parte de cima, a parte do terreno onde a aeronave caiu, justamente para que consiga também avaliar o trajeto que essa aeronave fez e levou à queda nesse local", explicou Borges.

O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros disse ainda que o avião ficou completamente destruído após a queda. "Somente o motor e o trem de pouso conseguimos identificar. O restante da aeronave foi todo consumido pela ação do calor. Foi realmente uma cena trágica, um final de tarde em Guarapari muito triste, não só para a família dessas pessoas, mas também para toda a população do Espírito Santo", afirmou.

Apesar da gravidade, Borges frisou que o acidente poderia ter sido ainda pior, já que há vários locais movimentados nas redondezas. "Temos um posto de gasolina ao lado, temos o quartel da Polícia Militar à frente, o quartel do Corpo de Bombeiros mais à frente, todos esses locais com muitas pessoas. O supermercado Casagrande também com muitas pessoas. Ou seja, poderia ter sido muito pior. O piloto ainda foi muito hábil para terminar apenas no que estamos tendo aqui como cenário", afirmou.

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