Polícia

Alvo de operação do MPES tenta destruir provas e quebra aparelho celular na Serra

Investigação feita em parceria com o MP de Minas Gerais teve como alvo grupo responsável por diversos crimes de tráfico interestadual e lavagem de dinheiro; cerca de R$ 1 milhão em espécie foi apreendido

Foto: Whatsapp / Folha Vitória

Durante a operação Lock Down, realizada pelos Ministério Públicos do Espírito Santo e o de Minas Gerais, nesta quinta-feira (22), um dos investigados no município da Serra tentou destruir provas quebrando o aparelho celular. Mas, segundo informações de fonte do Folha Vitória, a polícia conseguiu recuperar o aparelho. 

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A operação aconteceu em Belo Horizonte, Vitória, Serra e no estado do Rio de Janeiro. O objetivo foi investigar um grupo responsável pela distribuição e abastecimento de drogas, voltado para a prática de diversos crimes de tráfico interestadual e lavagem de dinheiro. 

Cerca de R$ 1 milhão em espécie, 40kg de cocaína e 500kg de maconha da organização criminosa foram apreendidos. 

Esquema tinha ajuda de advogada 

Segundo apuração dos órgãos, todo o esquema contava com apoio de uma advogada. Ela prestava assessoria jurídica ao líder da organização e também passava informações sobre investigações em andamento e dados disponíveis em bancos de dados com acesso restrito.

Ação conjunta 

A ação do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) foi realizada por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES. Os mandados foram cumpridos nos municípios de Vitória e Serra.

As investigações iniciais foram feitas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Belo Horizonte. Além do Espírito Santo, a operação cumpriu mandados no Rio de Janeiro.

Um total de 13 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva foram expedidos pela 4ª Vara de Tóxicos, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Comarca de Belo Horizonte.

As ordens judiciais autorizaram a entrada em estabelecimentos comerciais e residências de pessoas investigadas pelo envolvimento com organização criminosa voltada para a prática de diversos crimes de tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro.

Foto: Divulgação MPES

A ação contou com apoio dos MPES e do Rio de Janeiro, do Batalhão Rotam, do Batalhão de Polícia de Choque e da Companhia Independente de Policiamento do Cães da Polícia Militar de Minas Gerais.  

Um total de cinco promotores de justiça de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, 91 policiais militares de Minas Gerais, nove policiais militares do Espírito Santo e oito policiais militares do Rio de Janeiro estiveram envolvidos na ação. 

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