Polícia

Adolescente é detido em Viana suspeito de participar de morte de advogado em Vila Velha

Suspeito foi encontrado na varanda de uma casa na localidade de Piapitangui, zona rural do município. Emerson Vieira foi morto a tiros em julho deste ano

Foto: TV Vitória
Câmeras de videomonitoramento registraram a fuga dos criminosos logo após o crime

Um adolescente suspeito de participar do assassinato do advogado criminalista Emerson Vieira, ocorrido em julho deste ano, em Vila Velha, foi detido em uma casa na localidade de Piapitangui, zona rural de Viana. O suspeito foi encontrado pela Polícia Civil na varanda da residência e estava acompanhado da namorada.

No local, os policiais também encontraram um revólver de calibre 32. O suspeito foi levado para a 4º Delegacia Regional de Cariacica e, em seguida, transferido para uma unidade socioeducativa. De acordo com a Polícia Civil, a apreensão aconteceu em cumprimento a um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça.

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Antes do adolescente, a polícia já havia prendido dois outros suspeitos de envolvimento na morte do advogado. Em agosto, foi preso Joilson Gonçalves dos Santos, conhecido como "Sorriso", suspeito de dirigir o veículo utilizado no assassinato da vítima. 

Três dias depois, a polícia chegou até Warley Santos Silva, o "Pelé", apontado como o autor dos disparos. Ele foi preso em Minas Gerais e transferido para o Espírito Santo.

O crime

Emerson Vieira, de 42 anos, foi morto no último dia 21 de julho, no bairro Jardim Marilândia, em Vila Velha, onde morava. Segundo a polícia, ele foi abordado pelo adolescente e por Warley quando passeava com dois sobrinhos e a filha, de 9 anos. 

Foto: Reprodução/Facebook
Emerson foi assassinado em julho deste ano

Os criminosos roubaram pertences das vítimas e Emerson tentou reagir. Ele entrou em luta corporal com os assaltantes, mas, de acordo com a polícia, Warley disparou contra a vítima na frente das crianças. Em seguida, os dois criminosos fugiram em um carro prata, dirigido por Joilson.

Segundo o pai dos sobrinhos que presenciaram o crime, as crianças nunca mais foram as mesmas desde o ocorrido. "Hoje em dia eles são muito amedrontados, não conseguem nem se aproximar do local, não ficam sozinhos em casa e nem no próprio quarto. As crianças agora vivem com medo e fazem acompanhamento psicológico desde o dia do crime", afirmou o familiar, que não quis se identificar. 

As investigações seguem com a Polícia Civil, que está interrogando os suspeitos para entender as motivações do crime. A previsão é que, nesta semana, a polícia consiga ouvir Warley e o adolescente. O objetivo é saber se o assassinato foi cometido a mando de alguém ou se foi um caso de latrocínio - roubo com morte.


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