Política

VÍDEO| Bolsonaro pede para helicóptero pousar em Aracruz para visitar dono de bar

O presidente pediu para o helicóptero que o levava de São Mateus para Vitória parasse em Santa Cruz. Bolsonaro visitou um bar da região, onde fez um lanche

Foto: Evair de Melo

De forma inesperada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) alterou a programação de sua visita no Espírito Santo nesta sexta-feira (11) e pediu para que o helicóptero que o levava de São Mateus para Vitória fizesse uma parada na localidade de Santa Cruz, em Aracruz, no Norte do Estado.

A aeronave pousou em um campo de futebol. Forças de segurança tiveram trabalho de controlar as pessoas que queriam chegar perto do presidente. 

Na localidade, ele visitou o Bar do Zé Cabidelli e atraiu a atenção dos moradores, que se aglomeraram no local para acompanhar o presidente. 

No local, o presidente tomou refrigerante e comeu um salgadinho, segundo vídeo publicado pelo deputado Neucimar Fraga, em suas redes sociais.

Em seguida, Bolsonaro embarcou de volta no helicóptero e seguiu rumo à capital capixaba. Ao chegar ao Aeroporto de Vitória, ele seguiu direto para o avião presidencial e seguiu para São Paulo, pouco depois das 17 horas.

Um pequeno grupo de apoiadores aguardava o presidente no aeroporto da capital, mas Bolsonaro não falou com o grupo. 

Veja mais fotos da visita de Bolsonaro a Aracruz:

Evair de Melo
Evair de Melo
Evair de Melo
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Chegada ao Espírito Santo

Pela manhã, o avião com a comitiva presidencial pousou no Aeroporto de Vitória pouco depois das 10 horas desta sexta-feira (11). Sem máscara, Bolsonaro cumprimentou apoiadores e não falou com a imprensa.

No aeroporto, um grupo composto por diversas pessoas, que usavam roupas nas cores da bandeira do Brasil, aguardava o presidente no local para a recepção. Grande parte dos presentes usava máscara de proteção facial.

Em sua primeira visita ao Espírito Santo depois da eleição de 2018, o presidente foi recebido por um capitão da Aeronáutica ao desembarcar. O governador Renato Casagrande (PSB) não foi incluído na agenda de Bolsonaro.

Evair de Melo
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Aos gritos de "mito" e "eu vim de graça!", os apoiadores e eleitores recepcionaram Jair Bolsonaro (sem partido) quando ele saiu do saguão às 10h40 desta sexta-feira (11). Houve gritos também contra o governador Renato Casagrande (PSB) e o senador Fabiano Contarato (Rede). 

Discurso em São Mateus 

O presidente chegou em São Mateus no final da manhã, para inaugurar as 434 unidades habitacionais, que vão abrigar 1.800 moradores. A obra faz parte do programa Minha Casa Minha Vida - rebatizado de Casa Verde e Amarela - e teve início no governo da ex-presidente Dilma  Rousseff (PT), em 2012. A obra demorou quase dez anos para ser concluída.

Assim como aconteceu no Aeroporto de Vitória, Bolsonaro foi recepcionado por apoiadores, na chegada ao município do Norte do estado.

O presidente desembarcou do helicóptero, cumprimentou quem estava no local e até posou para foto com uma criança. O pequeno Antônio, de 1 ano e 5 meses, é filho de Samira Salvador de Martins, que aguardava a chegada de Bolsonaro, acompanhada da família.

Usando colete a prova de balas e cercado por seguranças, ele fez a entrega de uma casa a uma família e plantou uma árvore. Depois, seguiu para o palco principal, montado no Residencial Solar de São Mateus, no bairro Aroeira. 

Evair de Melo
Evair de Melo
Evair de Melo
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Durante seu discurso, o presidente falou sobre a pandemia do novo coronavírus, relembrando quando foi diagnosticado com a doença. Bolsonaro afirmou que tratou-se com hidroxicloroquina, voltou a defender a medicação e repetiu ser 'imorrível'.

"Talvez eu tenha sido o único Chefe de Estado que procurou um remédio para esse mal. Ouvi pessoas que tinham conhecimento sobre o caso, mas quando falei que poderia ser bom, a oposição abriu uma guerra contra a gente. Não vou esmorecer. Lutamos para salvar vida, enfrentamos os mais variados e cruéis desafios. Eu sou 'três Is': imorrível, imbrochável e incomível", disse.

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Do lado de fora da tenda do evento, apoiadores se aglomeraram. A maioria usava máscara, que o presidente não usou em nenhum momento. Assim como um dos filhos que o acompanhou, o deputado federal Eduardo Bolsonaro. 

O ministro do desenvolvimento regional, Rogério Marinho, e o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, também discursaram. 

Bolsonaro destacou ainda que esteve ao lado do povo, mesmo sabendo que 'tinha um vírus mortal' circulando. 

"Desde o início da pandemia estive no meio de vocês, nas comunidades mais pobres de Brasília. Criticado por isso, poderia ter ficado no Palácio da Alvorada, com todo conforto do mundo, mas sempre preferi estar ao lado do povo. Sabendo que tinha um vírus mortal, mas não os abandonei. Fizeram de tudo para nos tirar de combate, mas não conseguiram. Devemos enfrentar os problemas, não temer, decidir, levantar a cabeça e prosseguir", destacou.



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