Tempo seco e ação humana resultam em 333 incêndios no Espírito Santo
Além do calor e tempo seco, a principal causa dos incêndios refere-se a ação humana, como: queima de terreno para limpeza, fogueiras, guimbas de cigarro, entre outras causas
Calor, tempo seco e ação humana. Estes são os ingredientes para o número de incêndios registrados no Espírito Santo nas últimas semanas. Só no mês de setembro, o Corpo de Bombeiros do Estado registrou 333 ocorrências de incêndio em vegetação, somente no mês de setembro.
Além do calor e tempo seco, a principal causa dos incêndios refere-se a ação humana, como: queima de terreno para limpeza, fogueiras, guimbas de cigarro, entre outras. Com o clima seco, a propagação do fogo é maior.
Somente neste final de semana, um incêndio atingiu a área vegetal do Aeroclube de Vila Velha e parte do terreno do Exército, no bairro Riviera da Barra, no domingo (19). O fogo foi controlado pelos bombeiros horas depois. A área queimada é referente a 30 campos de futebol.
No último sábado (18), outro incêndio atingiu uma área de vegetação da Rodovia do Sol, em Vila Velha. A concessionária que administra a via, a Rodosol, precisou bloquear uma das pistas devido a proximidade do fogo na rodovia.
Nesta segunda-feira (20), duas casas ficaram destruídas, no bairro Alto Lage, em Cariacica. As residências eram de duas irmãs que moram no mesmo terreno. Ninguém ficou ferido. A família se desesperou ao saber que tudo havia sido perdido.
No dia 10 de outubro, um incêndio atingiu uma escola municipal em Aracruz, no Norte do Espírito Santo. Viaturas do Corpo de Bombeiros atenderam a ocorrência e há a suspeita de que o incêndio tenha sido criminoso.
No Rio de Janeiro, mais de 1.330 hectares foram destruídos por um incêndio no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Teresópolis, Região Serrana do Estado. O fogo completou, no último domingo (19), uma semana e a área queimada é quase o dobro da registrada até sexta-feira (17), quando a conta chegava a 700 hectares de Mata Atlântica.