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Geração Gamer: time capixaba fica com duas equipes no top 8 da classificatória para o CBLoL

Bulldozer e-Sports está participando do Circuitinho com o time principal e o secundário, que no segmento chamam de academy

Acácio Rodrigues

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução / Facebook oficial

A Bulldozer e-Sports, time gamer capixaba, tem duas equipes no top 8 do torneio classificatório para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLoL), o Circuitão. Chamado de Circuitinho, o campeonato tem quatro seletivas mata-mata, realizado em todos os sábados do mês de julho.

"É um campeonato eliminatório aberto, com inscrição gratuita, todo mundo pode se inscrever e jogar e muitos times do Brasil fazem isso", explica o técnico da Bulldozer, JooW Federici.

A Bulldozer e-Sports conseguiu colocar os dois times, o principal e o academy, no top 8 da competição. Chegaram nas quartas de final e perderam. A equipe capixaba treina na DXC Mega Arena, parceira da Rede Vitória.

"É um grande feito, pois outros times que chegaram nesse top são a RED Academy, da RED Kalunga, o Santos e-Sports, então, geralmente quem chega nesse topo tem uma comissão técnica valiosa e escala nesse campeonato através de uma diferença de estrutura. E a comissão técnica da Bulldozer hoje tem eu e o Dejair Xavier Castro. Não temos estrutura como a dessas equipes, então é uma ótima sensação para nós", afirma JooW.

As várias equipes que têm estrutura, também treinam equipes menores que chamam de academy para garantir as vagas no Circuitinho, pois valem dinheiro ou a permanência. Às vezes um time está sendo rebaixado e joga com os times academy para não sofrer perdas. 

"Tem time que faz isso só para vender, então, por exemplo, a INTZ às vezes inscreve o time academy e esses jogadores jogam. Se eles conseguirem a vaga, não podem manter dois times na mesma divisão e vendem essa vaga, por um preço que gira em torno de R$ 300 a R$ 500 mil. Então, é uma vaga muito valiosa para o Circuito Desafiante", revela o treinador da Bulldozer.

"Na primeira divisão, já vi vaga de R$ 1 a 4 milhões. É um mercado sólido e muitos times jogam. Acaba virando realmente um mercado. Quem domina os topos dessas tabelas são organizações que já tem um time, uma comissão técnica, e pegam essa comissão para treinar players novos para gerar dinheiro", completou.




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