Polícia

Suspeitos de participarem de tiroteios na Grande Vitória são presos

Mesmo com a sensação de insegurança por parte dos moradores, a polícia afirma que o policiamento segue reforçado

Foto: Gabriela Valdetaro/ TV Vitória

Nas últimas semanas, bairros da Grande Vitória, tem sofrido constantes ataques criminosos. Troca de tiros, ônibus incendiados, apreensão de drogas e prisões, esse tem sido o "raio-x" dos bairros Santo Antônio, em Vitória, e Dom João Batista, em Vila Velha.

Apesar do medo e da preocupação por parte dos moradores, a polícia diz que tem mostrado êxito na apreensão dos suspeitos envolvidos nesses ataques.

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De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar do Espírito Santo, coronel Douglas Caus, existe uma diferença entre as abordagens nas capturas dos suspeitos.

"Quando a gente vai para uma área faccionada, que não está em conflito, existe patrulhamento ostensivo e a saturação com Força Tática e BME, além da inteligência para identificar quem são os gerentes e prendê-los. Quando a gente vai para um tráfico de drogas, onde há disputa territorial, o nosso planejamento é diferente. Trata-se do mesmo planejamento das outras áreas, mas nossa inteligência também identifica quem são as lideranças", explicou.

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Para combater a guerra das organizações criminosas, a polícia tem realizado operações em diversas comunidades. Nesta quinta-feira (25), em Cariacica, a polícia prendeu Weglas Lima de Araújo.

Em Vila Velha, Reinaldo Dias de Oliveira Júnior e David Jordan Machado de Oliveira foram presos. Todos eles possuíam mandado de prisão em aberto.

As prisões realizadas pela Polícia Militar nesta última semana, são uma resposta à guerra de organizações criminosas que atuam em comunidades da Grande Vitória. Para a PM, mais de 70% dos homicídios cometidos na região metropolitana na última semana estão diretamente ligados à essa guerra.

Weglas Araújo foi preso em Cariacica. Segundo a polícia, na mesma região em que ele foi preso, criminosos rivais disputam pelo comando do tráfico de drogas do Morro do Quiabo e Santa Rosa.

Mesmo com a sensação de insegurança, a polícia afirma que o policiamento segue reforçado.

"Tem o patrulhamento a pé, a Força Tática, o BME, o BAC e a prisão de diversos indivíduos que são levantados pela nossa inteligência, uma inteligência bastante forte que na parte dos faccionados nós fazemos o levantamento das lideranças e também daquelas pessoas que são os ícones dessas organizações"

* Com informações do repórter Lucas Melo, da TV Vitória/RecordTV.

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